
quarta-feira, 8 de julho de 2009
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Mapas Conceituais
O mapa conceitual representa, simultaneamente, o processo de organização do conhecimento, através das relações e o produto, através dos conceitos. Assim, mais do que a relação entre o lingüístico e o visual está à interação entre os seus objetos e os seus códigos. A aprendizagem com mapas conceituais tem como ponto de partida o conhecimento prévio do aluno sobre uma determinada noção.
Assim, ao dispor sob a forma gráfica de um mapa conceitual os conceitos conhecidos, relacionando esta noção inicial com outras também já conhecidas, estabelecendo uma hierarquia e/ou determinando propriedades, o aluno pode organizar o seu conhecimento de maneira autônoma, retificando seu próprio raciocínio em função da construção do mapa.
Na realização da aprendizagem os mapas conceituais demonstraram ser uma ferramenta adequada porque possibilitam ao aluno (e ao professor também) desenvolver um processo de aprendizagem em que ele próprio orienta a aquisição de novas informações porque elas estarão diretamente relacionadas com a estrutura de conhecimento prévio. Isso porque entendemos por “estrutura de conhecimento prévio” aquela que o indivíduo possui, no momento da aprendizagem, como produto da sua integração cultural.
Blog
O blog deixa de ser apenas um ambiente de comunicação semelhante ao correio eletrônico e começa a adquirir uma dimensão de publicação, que foi se manifestando na reflexividade das postagens e no alargamento da audiência.
O ato de comentar as postagens dos colegas, conforme foi se incorporando nas práticas do grupo, apontou para a possibilidade do diálogo e da cooperação. Os comentários são um espaço possível do diálogo que pressupõe a diferença e conserva as identidades dos que dialogam. Além disso, trouxe para o grupo a consciência da existência do outro, que se apresenta a nós em forma de texto, e a consciência de ser parte de uma rede, onde novas vozes poderiam se somar ao diálogo, onde outros textos mesclariam os textos construídos.
Os comentários e a possibilidade de aportes externos ao grupo trouxeram a percepção de que o grupo tem uma dimensão pública e que tende a se alargar na medida da interlocução com outros sujeitos. A rede de sociabilidades tende a fazer novas conexões e movimentar as existentes. De repente, aquele outro que não conhecemos adentra o nosso espaço e faz ouvir sua voz. Para os participantes, a constatação da existência e da possibilidade da intervenção do outro, aquele que nos lê e que só percebemos pela sua intervenção, gerou uma nova instabilidade e desequilíbrio, implicando na necessidade de uma nova reorganização. Esta constatação, para alguns motivou um maior cuidado na linguagem e no conteúdo dos textos, para outros, levou a um período de silêncio e constrangimento.
Um blog diferentemente de outros tipos de publicação, gera uma resposta quase que imediata do leitor que, ao comentar, se transforma em interlocutor, estabelecendo um diálogo onde estará presente, também, uma audiência que acompanha o diálogo estabelecido, podendo ou não vir a participar.
O mapa conceitual representa, simultaneamente, o processo de organização do conhecimento, através das relações e o produto, através dos conceitos. Assim, mais do que a relação entre o lingüístico e o visual está à interação entre os seus objetos e os seus códigos. A aprendizagem com mapas conceituais tem como ponto de partida o conhecimento prévio do aluno sobre uma determinada noção.
Assim, ao dispor sob a forma gráfica de um mapa conceitual os conceitos conhecidos, relacionando esta noção inicial com outras também já conhecidas, estabelecendo uma hierarquia e/ou determinando propriedades, o aluno pode organizar o seu conhecimento de maneira autônoma, retificando seu próprio raciocínio em função da construção do mapa.
Na realização da aprendizagem os mapas conceituais demonstraram ser uma ferramenta adequada porque possibilitam ao aluno (e ao professor também) desenvolver um processo de aprendizagem em que ele próprio orienta a aquisição de novas informações porque elas estarão diretamente relacionadas com a estrutura de conhecimento prévio. Isso porque entendemos por “estrutura de conhecimento prévio” aquela que o indivíduo possui, no momento da aprendizagem, como produto da sua integração cultural.
Blog
O blog deixa de ser apenas um ambiente de comunicação semelhante ao correio eletrônico e começa a adquirir uma dimensão de publicação, que foi se manifestando na reflexividade das postagens e no alargamento da audiência.
O ato de comentar as postagens dos colegas, conforme foi se incorporando nas práticas do grupo, apontou para a possibilidade do diálogo e da cooperação. Os comentários são um espaço possível do diálogo que pressupõe a diferença e conserva as identidades dos que dialogam. Além disso, trouxe para o grupo a consciência da existência do outro, que se apresenta a nós em forma de texto, e a consciência de ser parte de uma rede, onde novas vozes poderiam se somar ao diálogo, onde outros textos mesclariam os textos construídos.
Os comentários e a possibilidade de aportes externos ao grupo trouxeram a percepção de que o grupo tem uma dimensão pública e que tende a se alargar na medida da interlocução com outros sujeitos. A rede de sociabilidades tende a fazer novas conexões e movimentar as existentes. De repente, aquele outro que não conhecemos adentra o nosso espaço e faz ouvir sua voz. Para os participantes, a constatação da existência e da possibilidade da intervenção do outro, aquele que nos lê e que só percebemos pela sua intervenção, gerou uma nova instabilidade e desequilíbrio, implicando na necessidade de uma nova reorganização. Esta constatação, para alguns motivou um maior cuidado na linguagem e no conteúdo dos textos, para outros, levou a um período de silêncio e constrangimento.
Um blog diferentemente de outros tipos de publicação, gera uma resposta quase que imediata do leitor que, ao comentar, se transforma em interlocutor, estabelecendo um diálogo onde estará presente, também, uma audiência que acompanha o diálogo estabelecido, podendo ou não vir a participar.
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